Como as taxas de juro estão em valores historicamente baixos, os bancos têm sugerido aos seus clientes Fundos de Investimento quando estes procuram e pedem alternativas para rentabilização das suas poupanças.
Os fundos de investimento são instrumentos financeiros compostos por carteiras de títulos de vários tipos como, por exemplo, ações, obrigações, imóveis, derivados, etc. Assim sendo, a performance e comportamento do fundo depende do comportamento dos ativos que o compõem e, por esse motivo, não têm capital garantido.
Quanto mais arriscados forem os ativos mais arriscado é o fundo. Por exemplo, um fundo composto exclusivamente por ações é muito mais arriscado que um fundo composto por obrigações.
Vantagens
- Permite investir de uma forma competente em ativos que não dominamos.
- Podem ter rentabilidades interessantes e superiores às taxas de juros sem risco.
- As entidades detentoras dos fundos delegam a responsabilidade da sua gestão numa equipa profissional e conhecedora do mercado. Por exemplo, num fundo de ações essa equipa compra e vende ações, acompanha aumentos de capital, Ofertas Públicas de Aquisição, etc..
- Permite diversificar bastante os investimentos reduzindo o risco.
- As entidades gestoras também costumam catalogar os fundos por níveis de risco, permitindo aos clientes optar pelos fundos que mais se adequam ao seu perfil de risco.
- Não existe obrigatoriedade de permanência podendo o cliente sair quando quiser.
- Estão disponíveis para pequenos montantes, alguns começam nos 100€.
Desvantagens
- Não têm capital garantido e nos fundos de maior risco a perda pode ser grande.
- Não há garantia de valorização ou retorno positivo.
- Existem comissões. Podem ser de subscrição, gestão e resgate.
Se quiser saber mais, pode ver em detalhe os diferentes tipos de fundos.